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sábado, dezembro 2

VPV

Com a divina excepção do dr. Marques Mendes, sabe Deus como, o dr. Vasco Pulido Valente necessita de derramar a sua bílis sobre todas as coisas do mundo, incluindo várias das que apoia e defende. O texto de hoje no Público é arquetípico da doença do dr. VPV. Para já, VPV acha que o aborto é uma "questão residual" (como escreveu o Miguel, alguém que o leve a um serviço de ginecologia). Adiante.
Contudo, o insigne VPV é da opinião que a despenalização é "obrigatória e tardia". Tem, porém, uma "gravidade" (a que, insiste, é "favorável") de um "ponto que ninguém fala" [VPV descobriu agora um ponto com que há anos não se calam muitos apoiantes do "não"] que é do aborto vir a ser sustentado pelo serviço nacional de saúde. Segundo VPV, se o Estado protege aquela "cultura de morte" (com a qual ele concorda), tem que proteger uma "cultura de vida", ou seja sustentar os bebés de quem não quer abortar. "Convinha que em Portugal a despenalização evitasse este corolário perverso. Infelizmente, não se vê bem como". Claro que não se vê, porque é impossível, quase tão impossível como ao mesmo tempo ser pela despenalização e escrever assim
PS. E já agora, eu não falo a título pessoal porque fumo, mas a Fernanda, que nunca fumou, devia exigir ao Estado os "royalties" para sustentar a sua vida saudável (muito produto caro da agricultura biológica, muito ginásio com mensalidades razoáveis), já que o Estado ao tratar tantos problemas de coração e cancros de pulmão - que ela desde pequenina evita - protege uma espécie de "cultura de morte" dos palonços suicidários que não ganham juízo. Suponho que a malta liberalóide até já se lembrou disto.
|| asl, 15:09

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