Glória Fácil...

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quinta-feira, setembro 15

voltei

a propósito do esquadrão g e da incompreensível polémica que aparentemente se criou a seu propósito, não posso estar mais de acordo com miguel vale de almeida, já linkado pelo jph.

mais: eu própria, se pudesse, proibia aquele programa (e mais 90% da produção televiseira lusa) por razões puramente estéticas.

quanto à questão do estereótipo gay, muito há a dizer sobre isso, sendo que cada um deve ser livre para escolher que tipo quer ser. mas no que à estratégia televisiva nacional importa, um gay é uma espécie de palhaço amaneirado, de sexualidade rasurada, o mais 'outro' possível em relação ao canône comum do que é um homem. assim, não ameaça nem perturba -- é apenas exótico e divertido e ridículo.

o gay da tv portuguesa não é um homem que tem sexo com outro homem e que gosta de ter sexo com outro homem: é um obcecado por roupa, make-up e plásticas, que debita nomes de costureiros à velocidade da luz e come sushi e beringelas recheadas e, incrível do incrível, cozinha.

e como é óbvio não é disso que aquela gente que faz abaixo-assinados tem medo.
|| f., 15:22

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