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sexta-feira, julho 22

Sobre os elogios fúnebres a Campos e Cunha (II)

E pronto, lá vamos nós para mais um debate de alhos contra bugalhos, que é a minha sina (deve ser defeito meu, admito). Agora é com o Luís "Milhafre" Rosa (ospassaros.blogspot.com) que trato.

Digo debate de alhos contra bugalhos porque o Luís ou não leu bem o que escrevi ou então fingiu que não leu. Vou então repetir, por outras palavras, para ver se desta vez entende. É assim:

NÃO COMENTO A BONDADE DE IDEIAS COMO O TGV E A OTA. NÃO TENHO CONHECIMENTOS PARA ISSO. SEI APENAS O INDESMENTÍVEL: SÃO DOIS COMPROMISSOS DESTE GOVERNO. VINHAM NO PROGRAMA ELEITORAL DO PS E DEPOIS NO PROGRAMA DE GOVERNO (há um link ali do lado esquerdo para o Programa do Governo. Ide às páginas 103, 104 e 105).

Portanto, não está em causa, para mim, a razão que Campos e Cunha teria (ou não) para tentar travar esses processos. A sua razão económica, por assim dizer.

O que me interessa é o compromisso deste governo com o eleitorado. Esse compromisso está no programa do Governo ("copy paste" do programa eleitoral). É para cumprir.

Se critico (e critico, muito, responsabilizando por isso Sócrates) mentiras como a de prometer não mexer nos impostos e depois aumentá-los (precisamente porque são uma ruptura grave com o tal compromisso), não posso, por maioria de razão, elogiar mais quebras desse compromisso, como deixar cair a Ota e o TGV (ou outras promessas, como as dos 150 mil empregos, ou as dos 300 euros para os pobres idosos, por exemplo).

Por outras palavras: não faço críticas "à la carte" à aplicação do programa do Governo conforme concorde ou não com as medidas que se aplicam ou não. O programa foi votado e "eleito". E por maioria absoluta.
Deixou assim de ser meu ou do Luís "Milhafre" Rosa ou do prof. Campos e Cunha. É do país. É para cumprir. Os ministros estão lá para o fazer cumprir. Se não concordam, não entram no Governo. Críticas "à la carte" são para quem tem uma relação ambivalente com a mentira política: rejeita as que lhe desagradam; mas aceitam as que lhe agradam. Não vou por aí.

PS - Mas se calhar vale a pena voltar a repetir: NÃO COMENTO A BONDADE DE IDEIAS COMO O TGV E A OTA. NÃO TENHO CONHECIMENTOS PARA ISSO.
|| JPH, 15:24

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