Glória Fácil...

...para Ana Sá Lopes (asl), Nuno Simas (ns) e João Pedro Henriques (JPH). Sobre tudo.[Correio para gfacil@gmail.com]

sexta-feira, novembro 7

Viva a iniciativa privada!

O hipermercado em que forneço tem uma bela peixaria. Apetitosa. Limpinha. Oferta variada. Serviço bem educado e competente. Um coisa irrestível.

Acontece que o gerente daquela "superfície" deve ter instrucções para fazer o máximo de dinheiro no mínimo de tempo. Portanto, a peixaria funciona com um número de funcionários abaixo das necessidades. Como toda a gente (eu incluído) pede que lhes amanhem os peixinhos, e as senhoras peixeiras o fazem competentemente, o tempo de atendimento é prolongado. Formam-se enormes bichas.

Resultado: aquela peixaria perdeu um cliente (moi). Não há pachorra. Suspeito que, pelas mesmas razões, tenha perdido muitos outros. O gerente vê confirmada a sua vontade de não empregar mais ninguém. Gestão científica, como se vê. O moço vai longe.

Por mim, passei a recorrer às pequenas peixarias do lugarejo onde moro. Conclusão: a atitude do gerente da "grande superfície" acaba por dinamizar o o pequeno comércio local. Isto só pode ser intencional. O moço é um génio. Agrada ao patrão e fica de bem com a sua consciência.

Viva a iniciativa privada, viva!

PS - Em relação ao post intitulado "Abaixo o Estado", PBM (cujo regresso saúdo, embora tardiamente, e por isso mil perdões) faz duas rectificações: o Trim-Trim-Dói-Dói chama-se, na verdade, Dói-Dói-Trim-Trim. Além do mais, não é um serviço inteiramente estatal: "É uma joint-venture entre o Estado e a privadíssima Médis" em que "o Estado dá a massaroca e a Médis trata do resto". Posto isto reafirmo: o serviço funciona bastante bem. E grátis (enfim, paga-se a chamada telefónica, acho eu). Portanto, não me importo nada que o Estado dê "a massaroca". É para isso que pago impostos. Quer dizer: para isto vale a pena pagar impostos.
|| JPH, 13:55

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